O Segundo Dia
No segundo dia (vs. 6-8), “uma expansão [o firmamento – ARA]” (a atmosfera) foi feita para
que o homem pudesse respirar, e assim, ele seria capaz de “viver e se mover”
em comunhão com Deus (At 17:28). No entanto, neste momento, não havia homens
para se beneficiar do que Deus havia feito. Embora esse tenha sido um passo
necessário no processo de reconstrução, Deus não chama esse estágio de “bom”
(É o único dia que não é dito isso). Talvez a razão para isso esteja no que o
segundo dia representa em tipo. Neste ponto, havia ar e água, mas não terra.
Havia as “águas que estavam debaixo da expansão” e as “águas que
estavam sobre a expansão”, mas não havia terra firme sobre a qual o homem
pudesse colocar o pé. Talvez isto corresponda ao estado instável da alma
descrito em Romanos 7:14-24, onde uma pessoa nasceu de Deus (tendo vida e um
certo grau de luz), mas não tem um entendimento claro a respeito da obra
consumada de Cristo em redenção. Portanto, não há nada sólido sobre o qual a
alma possa repousar espiritualmente. Embora seja uma experiência necessária
para a alma para alcançar a libertação, não é um estado em que Deus se deleita
em ver Seus filhos. Por isso, Ele não chama isso de bom.
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